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| Todo o material foi apreendido pelos policiais |
As apreensões aconteceram em três ações distintas no centro da capital. Outros objetos relacionados a venda dos produtos também foram recolhidos.
As primeiras diligências foram realizadas por agentes da 1ª Divisão de Investigações sobre Infrações Contra a Saúde Pública (DIISP), do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) para combater a venda de produtos nocivos à saúde, especialmente com o advento do coronavírus.
As equipes se deslocaram para as estações do metrô de São Paulo no intuito de flagrarem a mercancia de álcool gel em desacordo com as normas e fizeram contato com a supervisão de segurança local e, ainda durante a manhã, os agentes do metropolitana flagraram dois suspeitos na estação Sé.
A dupla foi vista comercializando frascos de álcool gel pelo valor unitário de R$ 5. Com os suspeitos foram apreendidos 48 frascos sem etiqueta, com um líquido gelatinoso semelhante a álcool gel, e outros 104 frascos com adesivo “álcool gel”, mas sem nenhuma informação de procedência e validade.
Mais apreensões
Na tarde do mesmo dia, na Praça da Sé, uma equipe do 7º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) encontrou um vendedor ambulante oferecendo na rua vários recipientes com substância semelhante a álcool. Foram recolhidos 81 frascos e 31 bisnagas cheios.
Posteriormente, outra companhia do mesmo batalhão flagrou, no calçadão da Rua Dom José de Barros, no bairro República, outros dois suspeitos que foram flagrados com diversos frascos de álcool gel também sem documentação comprovando a procedência. Com o primeiro foram encontradas 21 máscaras cirúrgicas e 41 fracos.
Com o segundo acusado, que carregada uma mochila, uma máquina de cartão pendurada no pescoço e uma bisnaga de álcool em mãos, foram encontrados oito frascos de álcool gel, cinco bisnagas com rótulo "coronavírus (álcool)”, seis bisnagas vazias e sem rótulos e uma embalagem de um litro de álcool de venda proibida ao público.
Segundo consta, todos os produtos encontrados com os investigados, apresentam irregularidades, seja pela falta de dados quanto a origem, produção, validade, lote e registro no órgão de vigilância sanitária, e também no caso da embalagem de álcool de um litro, esta tem sua comercialização restrita.
Todos os objetos localizados foram apreendidos e encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC), responsável pela perícia. Os envolvidos foram detidos, ouvidos e liberados. Eles serão investigados por falsificar, corromper, adulterar e/ou alterar produtos terapêuticos / medicinais.
Fonte: Secretaria de Segurança Pública
Por Paula Vieira
Foto: Divulgação / Polícia Civil
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