O aplicativo incorpora o serviço que já era oferecido pelo SOS Mulher, em que vítimas com medidas protetivas podiam acionar o socorro automaticamente. Até então, a mulher vítima de violência precisava preencher todas as informações, inclusive com o número de processo, para ter acesso ao serviço.
“Além do trabalho preventivo das Polícias Militar e Civil, também investimos em tecnologia para somar esforços na proteção das mulheres. Ela precisa ter acesso de modo rápido e fácil a todos os serviços disponíveis, seja para registrar um boletim de ocorrência ou para pedir socorro. O aplicativo SP Mulher é um exemplo disso, porque reúne todos os principais serviços em um mesmo lugar. Ela tem que saber que a segurança pública está disponível em qualquer lugar e hora para protegê-la”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Agora, com o novo app disponibilizado pelo Governo de São Paulo, o cadastro é feito a partir do login nacional Gov.br. Automaticamente, a plataforma importa os dados, identifica se a vítima já possui medida protetiva e disponibiliza o botão do pânico para acionamento do socorro em caso de necessidade.
Atualmente, o app SOS Mulher possui cerca de 30 mil cadastros e só será descontinuado após a migração total das vítimas para o SP Mulher. “A partir do momento em que a mulher tem tudo isso de maneira fácil, ela sabe o que pode fazer e passa a conhecer as ferramentas disponíveis. E de fato utilizará, pois entenderá o que pode ser feito naquela situação”, explicou a coordenadora das DDMs, delegada Jamila Ferrari.
Monitoramento de agressores
O aplicativo SP Mulher também traz uma função inédita para monitorar os agressores de mulheres por georreferenciamento, o que aumenta a proteção das vítimas contra novas tentativas de violência pelos mesmos suspeitos.
Em caso de vigilância por tornozeleira eletrônica, o app cruzará os dados da localização da vítima com a movimentação do suspeito. Assim, a mulher poderá autorizar que a Secretaria da Segurança Pública receba as informações do agressor para iniciar o monitoramento. Em caso de aproximação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) envia uma viatura até o local onde a vítima está.
A PM fará contatos tanto para alertar a vítima como para avisar o agressor da necessidade de se afastar imediatamente do local monitorado. Assim, a mulher será protegida não só em casa ou na área determinada pela Justiça, mas também durante deslocamentos.
Boletim de ocorrência
Outra inovação do app SP Mulher é o registro do boletim de ocorrência no próprio celular. A plataforma permitirá que a mulher faça o documento sem a necessidade de ir até uma DDM.
O serviço é similar ao já oferecido pela delegacia virtual, mas com a vantagem de elaboração da denúncia no próprio aplicativo SP Mulher. A ocorrência é encaminhada automaticamente para a DDM, que irá validar o boletim e fornecer as informações necessárias à vítima.
Fonte / Foto: Secretaria de Segurança Pública
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