Momento da abordagem policial |
Segundo as informações, após o registro das ocorrências nos dias 6 e 7, onde em ambos os crimes o “modus operandi” do autor era o mesmo, iniciou investigação minuciosa. Foi apurado que o acusado se passava por funcionário de um banco para enganar a vítima e se deslocava até o seu endereço, alegando que o cartão bancário havia sido clonado e que compras indevidas teriam sido realizadas.
Acreditando no estelionatário, a vítima acabava entregando o cartão para o indivíduo, que praticava várias transações bancárias.
Durante as diligências, os policiais civis conseguiram localizar um suspeito em um hotel na cidade de Catanduva. No local, o homem se encontrava na entrada do estabelecimento, onde foi abordado. Com ele foi apreendida uma mochila contendo uma máquina de cartão, R$2.015 mil em notas diversas, quatro comprovantes de transferência e um cartão em nome da vítima constando como beneficiários terceiros, um extrato de máquina de cartão, três cartões de crédito e um Registro Geral (RG) em seu próprio nome e uma declaração de perda de cartão.
Os policiais constataram que o golpe havia acabado de ser aplicado contra a vítima, devido às operações bancárias terem ocorrido por volta das 15h30. Ao ser questionado, o acusado confessou que veio de São Paulo para executar os golpes e transferir os valores para diversas contas a mando de pessoas pertencentes à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O averiguado ainda afirmou que ganharia uma comissão por golpe aplicado.
Foram apreendidos dinheiro, celular, cartões bancários e máquina de cartão |
Os policiais foram até o quarto em que o autor estava hospedado e localizaram mais três cartões bancários em nome de terceiros.
O indivíduo foi levado para o Plantão Policial de Catanduva, onde foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato. Ele permaneceu à disposição da Justiça.
Fonte: Polícia Civil
Por Marcelo Ono
Foto: Reprodução Vídeo / Polícia Civil
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