Ozonioterapia: Técnica é Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária

A médica veterinária Melissa Bolzan Bueno afirma 
 que o uso da técnica tem excelentes resultados  
Um avanço para a medicina veterinária: o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) regulamentou, através das resoluções 1.363 e 1.364 (já publicadas no Diário Oficial da União), o tratamento a partir de ozônio. 

As resoluções entraram em vigor em 03 de novembro e o procedimento deve ser expressamente autorizado pelo proprietário, responsável ou tutor do animal. 

A técnica já era utilizada como objeto de pesquisa e em tratamentos alternativos. A boa notícia é que, a partir de agora, essa terapia está regulamentada e os médicos veterinários podem exercê-las como práticas clínicas para tratar animais.

A ozonioterapia é um serviço veterinário que usa o oxigênio (O2) e, a partir de uma descarga elétrica, o transforma em ozônio (O3). O O3 é uma molécula instável, que reage com os tecidos, dissocia-se e seus metabólitos irão exercer atividades bactericida, fungicida, anti-inflamatória e analgésica, de acordo com a concentração, dose e via de uso do ozônio.

A terapia já é oferecida na Clínica Veterinária My Pets. A médica veterinária Melissa Bolzan Bueno afirma que o uso da técnica tem apresentado excelentes resultados. Um dos pacientes da profissional é o gato Sushi, de 13 anos. Para o tratamento de um tumor renal, Melissa emprega diferentes terapias integradas; uma delas é o ozônio.

"Um dos meios de aplicação é a endovenosa, através do soro ozonizado, como temos feito com o Sushi. Além disso, o ozônio pode ser usado através da hemoterapia menor e maior, com aplicação intrarretal, subcutânea, intramuscular, intraperitoneal, pela camada superficial da pele, vaginal, uretral, intra-articular, auricular, oral. Ajuda no tratamento de praticamente todas as doenças”, salienta.

Outra forma de utilização do ozônio é em bagging (sacolas com gás ozônio), colocada ao redor da pele e que atua na cicatrização de feridas e demais problemas dermatológicos.

“O óleo de girassol ozonizado é aplicado nas lesões e feridas, agilizando a cicatrização. O ozônio age como anti-inflamatório e é muito potente. Por isso, há uma dosagem correta a ser aplicada para cada caso”, afirma.

Fique sabendo!

No campo da medicina, durante a 1ª Guerra Mundial, o ozônio foi utilizado pela primeira vez por Albert Wolff, para fins terapêuticos, para cicatrização de feridas e fístulas. Porém, com a falta de meios adequados para aplicação e a descoberta de novos antibióticos, o gás deixa de ser usado e só no final dos anos 50, com a introdução de materiais plásticos, abrem-se novos caminhos para implementação e extensão da terapia com ozônio.

Nos últimos 35 anos, a ozonioterapia se espalhou por diversos países, como Áustria, Russia, Suíça, França, Japão, Estados Unidos, Itália, Espanha, Cuba.

Em 1994, em Cuba, foi fundado oficialmente o primeiro Centro de Pesquisa Ozônio para pesquisa e desenvolvimento de substâncias e geradores de O3, tornando-se referencia internacional. 

Fonte/Foto: Assessoria de Comunicação – Buenas Comunicação

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