Bandidos se Passam por Funcionários da Companhia de Energia para Furtar Idoso

O delegado Hélvio Roberto Bolzani registrou o caso como
 furto mediante fraude 

Dois homens estão sendo procurados pela polícia, acusados de se passarem por funcionários da Companhia de Energia Elétrica para praticarem furtos nas residências de idosos, em Catanduva.

Segundo a Polícia Civil, o caso mais recente aconteceu na manhã de sexta-feira (06), quando os suspeitos visitaram uma casa no Centro da cidade.

Na ocasião, o morador de 82 anos estava no interior de sua casa acompanhado de sua esposa, quando por volta das 9h30, dois indivíduos chegaram no local dizendo que eram funcionários da empresa de distribuição de energia elétrica e precisavam vistoriar o relógio de energia do imóvel, que estava com risco de curto circuito.

Os dois suspeitos pediram para ingressar no interior da residência para verificarem o funcionamento do tanquinho, como se estivessem efetuando testes. Em seguida, os indivíduos disseram ao aposentado que pela idade avançada, ele teria o direito a isenção do pagamento da conta de energia elétrica, mas para isso precisava pagar o valor de R$ 250.

Nesse momento, o idoso foi até o seu quarto, acompanhado de um dos averiguados e abriu um envelope contendo certa quantia em dinheiro e seus documentos pessoais. O ladrão afirmou que o morador não precisaria pagar mais nenhuma quantia, mas era preciso segurar um suposto aparelho medidor de voltagem no relógio localizado no lado externo do imóvel, enquanto que um dos indivíduos realizava o suposto teste no interior da casa.

Pouco tempo depois, após os indivíduos deixarem a residência, a vítima foi checar o envelope com documentos e constatou que os bandidos tinham subtraído três cartões bancários, dois deles acompanhados das respectivas senhas que estavam anotadas em um papel e mais a quantia de R$ 400.

O morador entrou em contato com uma pessoa da família, que foi até a agência bancária e constatou um saque de R$ 1 mil. No Plantão Policial, o delegado Hélvio Roberto Bolzani registrou o caso como furto mediante fraude, que será investigado pela Polícia Civil. Durante a ação criminosa, os suspeitos usavam falsos crachás.

Por Marcelo Ono

Foto: Arquivo / Alta Tensão

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