Polícia Civil Prende 17 Pessoas Durante Operação Luz na Infância VI

Foram mobilizados 201 policiais civis 
A Polícia Civil, em parceria com o Ministério de Justiça e Segurança Pública, integrou nesta terça-feira (18) a sexta edição da Operação Luz na Infância. As ações de campo resultaram na prisão de 17 pessoas em todo o Estado. Os trabalhos visam o combate à produção, armazenamento e distribuição de conteúdos relacionados à pedofilia. 

Durante as investigações foram identificados 57 alvos em São Paulo, sendo 27 na capital, 19 na região metropolitana e 11 no interior. O inquérito que deu origem aos mandados de busca e apreensão para esta operação foi instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Santo André.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, mobilizando 201 policiais e 85 viaturas. Participaram da ação o Demacro, o DHPP e o DOPE. 

Dentre os 17 alvos detidos, 11 serão indiciados por armazenamento; quatro por compartilhamento; um por produção de vídeo e outro por porte ilegal de arma. A pena para quem armazena conteúdos de pedofilia pode ser de um a quatro anos; já para quem compartilha, a pena prevista é de três a seis anos. Para quem produz, pode variar de cinco a oito anos.

Dentre as três prisões realizadas pela Divisão de Captura da Polícia Civil, comandada pela delegada Dra. Ivalda Aleixo, se destaca a de um professor, de 54 anos, que lecionava em um colégio da Capital. Ele agia há pelo menos três anos.

Na casa do suspeito, que já era monitorado pelos investigadores, foram apreendidos computadores, câmera, pendrives e HDs com material pornográfico infantil. Parte do conteúdo foi gravado dentro da escola onde o homem dava aulas. O professor utilizava caixas de remédio para esconder a filmadora portátil. 

Inicialmente, foi arbitrada fiança no valor de 30 mil reais, mas ao analisarem parte das filmagens, os policiais registraram o flagrante e solicitaram a prisão preventiva. O homem passará pela audiência de custódia na quarta-feira (19).

O suspeito é acusado de produção e armazenamento de conteúdo de pedofilia, cuja pena é de 4 a 8 anos. “Até o momento não há indícios de que ele tenha cometido abusos sexuais ou que compartilhasse o material que produzia”, afirma o diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), Osvaldo Nico Gonçalves.

Polícia Civil prende homem por tráfico de pessoas em São Paulo

Durante a coletiva de imprensa no Palácio da Polícia Civil, o delegado Dr. Luis Renato Davini, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Liberdade Pessoal (DHPP), comentou sobre a prisão de um homem, na última segunda-feira (17), no Bairro da Liberdade, por tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, corrupção de menores e estupro. 

Uma das vítimas – uma adolescente de 16 anos –  conseguiu fugir do hotel onde era mantida em cárcere e pediu ajuda na Estação Sé do metrô. Primeiramente, a jovem foi levada à Delegacia Metropolitana e posteriormente encaminhada à Divisão de Sequestro e apresentada ao DHPP. 

Segundo ela, uma adolescente de 16 anos e outra mulher, 19, também eram mantidas presas dentro de um hotel e obrigadas por um homem de 34 anos a se prostituírem. Após colher o depoimento, os investigadores foram até o local indicado pela vítima e conseguiram deter o suspeito.

O homem se aproximava das possíveis vítimas pela internet e após ganhar a confiança delas, prometia vagas de emprego em São Paulo. Ele custeava as despesas da viagem e, ao chegarem, as mulheres eram ameaçadas e obrigadas a prestar serviços sexuais.

O acusado já tinha passagem por receptação e, depois de ser detido em flagrante, teve a prisão preventiva decretada. O celular dele foi apreendido e encaminhado para análise pericial.

As duas vítimas menores de idade, que são de Minas Gerais, permanecem abrigadas pelo Conselho Tutelar. As três mulheres passaram por exames no hospital Pérola Byington.

O proprietário do hotel, em frente ao qual uma menor e a maior foram encontradas e faziam programas, será investigado por rufianismo, ou seja, obter lucros por meio da exploração sexual, cuja pena prevista é de 1 a 4 anos, com pagamento de multa.

Fonte: Secretaria de Segurança Pública

Por Nathalia Costa

Foto: Arquivo / Alta Tensão

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