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Foram apreendidos R$ 14 mil em dinheiro |
Segundo o delegado titular da DIG, Hélvio Roberto Bolzani, durante as investigações, a Justiça expediu 48 mandados de busca e apreensão que foram cumpridos durante a operação. Foram identificados 37 suspeitos de integrarem a quadrilha, os quais foram alvos das buscas.
As ações policiais ocorreram nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Caieiras e Carapicuíba. Foram apreendidos dezenas de celulares, documentos, cartões bancários, R$ 14 mil em dinheiro, maquininhas de cartão, dentre outros objetos que auxiliarão na identificação de outros integrantes do grupo criminoso.
O delegado titular da DIG também requereu a Justiça o arresto de bens móveis e o bloqueio judicial de todas as contas e recursos financeiros dos investigados. O bloqueio das contas foi realizado às 6 horas, ou seja, horário da deflagração da operação policial em São Paulo.
“O objetivo é o ressarcimento dos prejuízos causados às vítimas de Catanduva. Durante o período de investigação foi detectada movimentação bancária de mais de 7,5 milhões de reais em contas bancárias dos suspeitos. As investigações prosseguem visando à identificação de outros integrantes da quadrilha e a responsabilização criminal de todos os envolvidos”, disse Bolzani.
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A polícia civil de Catanduva participou na operação com 25 policiais |
Golpe do Motoboy
O Golpe do Motoboy consiste em a vítima receber ligação do estelionatário, que se passa por um atendente de central de relacionamentos de alguma loja ou banco conhecidos, informando que o cartão dela fora utilizado para uma compra, que evidentemente não foi feita pela vítima.
O estelionatário orienta a vítima a ligar para um número de serviço de atendimento “0800”, no qual o comparsa a atende e informa que “um motoboy” irá até a casa da vítima para buscar o cartão, a fim de evitar novos golpes. Com senha o cartão em mãos, os criminosos conseguem realizar saques e simulam compras por meio de pagamentos realizados em maquininhas cadastradas em nome dos próprios estelionatários e de laranjas.
Dica Importante
Ainda, de acordo com o delegado da DIG, dados pessoais e senhas só são solicitados quando a ligação é iniciada pelo cliente do banco. Este tipo de solicitação nunca será feita quando o banco ou loja ligar para o cliente. Se alguém ligar para o seu telefone e pedir que você confirme dados sensíveis (como senhas ou número do cartão), desligue imediatamente a chamada.
Estado de São Paulo
Policiais civis do Estado de São Paulo (PCSP), com apoio da PCTO; PCMT e PCPR; deflagram na manhã desta quinta-feira (30) a operação interestadual CyberConnect para o Enfrentamento Qualificado de Crimes Eletrônicos, a partir de projeto de conexão cibernética desenvolvido pela Polícia Civil da região de São José do Rio Preto-SP, coordenadas pelo DEINTER 5 e execução pelas Delegacias territoriais, especializadas e equipes vinculadas à Delegacia Seccional de Polícia de Fernandópolis; Delegacia Seccional de Polícia de São José do Rio Preto; Delegacia Seccional de Polícia de Catanduva; Delegacia Seccional de Polícia de Jales; Delegacia Seccional de Polícia de Novo Horizonte; Delegacia Seccional de Polícia de Votuporanga e Divisão Especializada de Investigações Criminais - Deic 5, com suporte de inteligência dos respectivos analistas de inteligência dos Centros e Unidade de inteligência da PCSP.
O objetivo foi promover ações de inteligência policial, investigação criminal e recuperação de ativos a partir da análise qualificada dos dados sobre crimes eletrônicos na região de São José do Rio Preto, mas que se conectam com ilícitos de todos os Estados da federação, a fim de apresentar a sociedade e aos demais atores do sistema de justiça criminal, respostas consentâneas com esse novo fenômeno criminal que atinge o país - a criminalidade cibernética e seus impactos financeiros e econômicos.
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A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira |
As três mil vítimas identificadas foram alvo de dezenas de organizações criminosas que à distância retiram o patrimônio, projeto de vida e, por consequência, a dignidade de pessoas que, submetidas a processo de engenharia social acabam entregando toda a economia, levando famílias e empresas à falência. No entanto, o modelo de enfrentamento partilhado, não dialogado dificultou, até o presente momento, a repressão qualificada e com atuação coletiva e difusa, o que pode provocar impunidade.
A operação é coordenada pelo DEINTER 5 (PCSP) e faz parte de projeto de resposta estatal a esse novo fenômeno criminal - a criminalidade cibernética.
Diversos Departamentos da Polícia Civil participam da Operação: DEINTER 5 (São José do Rio Preto); DECAP; DEMACRO; DOPE;DIPOL; DEINTER 2 (Campinas); DEINTER 3 (Ribeirão Preto); DEINTER 4 (Bauru); DEINTER 6 (Santos); DEINTER 9 (Piracicaba), além de Departamentos Especializados de Polícia Judiciária de Mato Grosso; Paraná e Tocantins.
As vítimas relacionadas aos cerca de 50 Inquéritos Policiais residem na região de São José do Rio Preto e, como elas, centenas de outras vítimas estão espalhadas por todo o Brasil e, com a operação de hoje (30) e conexão das provas, essas evidências poderão ser compartilhadas.
Participaram da operação 660 policiais civis dos quatro Estados da federação em 300 viaturas policiais.
Fonte: Polícia Civil
Por Marcelo Ono
Fotos: Divulgação / Polícia Civil
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