DEIC Detém 12 Pessoas e Recupera Mais de 500 Bovinos Durante Operação

Mais de 500 bovinos foram recuperados 
A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deteve 12 integrantes de uma associação criminosa especializada em subtrair gado e máquinas agrícolas no território paulista, especialmente no Vale do Paraíba. Na ação, realizada entre os dias 17 e 23 de junho, mais de 500 bovinos foram recuperados.

Os trabalhos foram desempenhados por equipes da 4° Delegacia da Divisão de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptações de Veículos e Cargas (Divecar) a fim de combater furto, roubo, receptação, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública.

Nomeada de "Gado do Vale", as atividades mobilizaram 25 policiais para o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Igaratá, Santa Branca, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e Caçapava.

Como resultado, foram realizadas 12 prisões e recuperados 500 bovinos que estão sendo devolvidos às vítimas. Além disso, foram apreendidas armas de fogo, tratores, caminhões boiadeiros, ferramentas para remarcar o gado edocumentos para falsificar a propriedade dos animais. Ao longo das atividades, um abatedouro clandestino foi fechado.

Todos os envolvidos respondem por associação criminosa dentre outros crimes e os trabalhos os resultados da ação são acompanhados pela Polícia Civil de Minas Gerais, já que a quadrilha também agia neste estado, em cidades que fazem divisa com São Paulo.

Modus operandi

De acordo com apurações, os criminosos invadiam pastos e sedes de fazendas em busca de cabeças de gado, tratores e equipamentos para manuseio da terra. Os animais eram abatidos em matadouros clandestinos e a carne comercializada junto a frigoríficos. Os insumos agrícolas acabavam recebendo documentação falsa e eram revendidos. Os levantamentos permitiram revelar a estrutura da organização, que tinha um leque de atividades inclusive na lavagem de dinheiro.

Segunda a delegada Leslie Caram Petrus, da 4ª Divecar, a quadrilha,  quando invadia as propriedades rurais, agia com extrema violência, amarrando suas vítimas e subjugando familiares, inclusive ameaçando crianças. Ela explicou que as cabeças de gado funcionavam para lavar o dinheiro e para reposição dos rebanhos dos criminosos, além do comércio das carnes. “As condições de higiene não existiam”, destacou a delegada.

As investigações prosseguem para identificar e deter os responsáveis por comercializar esses produtos.

Fonte: Secretaria de Segurança Pública 

Por Deic, com adaptações

Foto: Divulgação / Polícia Civil

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