![]() |
O material distribuído aos reeducandos explica sobre os principais sintomas da doença |
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atinge principalmente os pulmões e é responsável pela morte de 2 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. A contaminação pode ocorrer por meio de gotículas de saliva lançadas no ar no momento da fala, tosse ou espirro.
Pensando nisso, profissionais de saúde do sistema prisional promoveram o projeto Prisões Livres da Tuberculose, que distribuiu aos servidores e reeducandos brindes personalizados e folders explicando sobre os principais sintomas e formas de tratamento. A campanha é idealizada pelo Depen, Ministério da Justiça e Segurança e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando a difusão de informações essenciais sobre tuberculose entre os presos e funcionários.
Os participantes também receberam orientações por meio de palestras, vídeos e cartazes afixados em áreas administrativas e nos pavilhões habitacionais – ferramentas importantes para a detecção precoce da enfermidade. Além disso, os estabelecimentos prisionais realizam constantemente exames de escarro e busca ativa de reclusos sintomáticos.
“A tuberculose é uma patologia que tem alto índice de cura se realizado corretamente o tratamento, o que engloba o processo medicamentoso e supervisionado. Além da importância da busca ativa, que é feita rotineiramente na unidade penal”, explica o enfermeiro Marcos Guilherme Ferreira, da Penitenciária III “José Aparecido Ribeiro” de Franco da Rocha.
Profissionais preparados
Mesmo durante a pandemia, as equipes de saúde estão desempenhando campanhas a fim de cumprir com o dever do Estado de garantir atendimento de saúde dos reclusos. Entre as ações mais recentes estão a vacinação contra o sarampo e a testagem de Covid-19. Os procedimentos ocorrem dentro das normas recomendadas pelos órgãos de saúde, como uso de máscaras, óculos de proteção e aventais, a assepsia de material hospitalar e o distanciamento social.
Os presídios também contam com celas especiais, nas alas de saúde, dedicadas ao isolamento de privados de liberdade que testarem positivo para tuberculose ou para o novo coronavírus.
Unidades penais que estão promovendo ações de prevenção à tuberculose
- Centro de Detenção Provisória Chácara Belém I
- Centro de Detenção Provisória Chácara Belém II
- Centro de Detenção Provisória de Diadema
- Centro de Detenção Provisória “ASP Giovani Martins Rodrigues” de Guarulhos I
- Centro de Detenção Provisória “ASP Nilton Celestino” de Itapecerica da Serra
- Centro de Detenção Provisória “Ederson Vieira de Jesus” de Osasco I
- Centro de Detenção Provisória “ASP Vanda Rita Brito do Rego” de Osasco II
- Centro de Detenção Provisória “ASP Vicente Luzan da Silva” de Pinheiros I
- Centro de Detenção Provisória ”ASP Willians Nogueira Benjamin” de Pinheiros II
- Centro de Detenção Provisória de Pinheiros III
- Centro de Detenção Provisória de Pinheiros IV
- Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha
- Centro de Detenção Provisória de Vila Independência
- Penitenciária III “José Aparecido Ribeiro” de Franco da Rocha
- Penitenciária II “Desembargador Adriano Marrey” de Guarulhos
- Penitenciária “ASP Joaquim Fonseca Lopes” de Parelheiros
- Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha
- Centro de Progressão Penitenciária Feminino de São Miguel Paulista
- Centro de Progressão Penitenciária “Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira” de Butantan
- Penitenciária Feminina da Capital
- Penitenciária Feminina Sant’Ana
Fonte/Foto: Secretaria da Administração Penitenciária
ATENÇÃO: NÃO autorizamos a cópia ou reprodução da notícia, sem a prévia autorização da direção do Alta Tensão. Obrigado.
Blogger Comment
Facebook Comment