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Os presos já confeccionaram 120 peças |
A arrecadação do material para a elaboração dos adereços ocorre por meio de uma ação entre os próprios funcionários. A proposta, entretanto, é aumentar a produtividade com a ajuda de outros grupos de projetos sociais. É o que explica a auxiliar de serviços gerais do Centro de Ressocialização, Maria Inês Vieira Lopes, que é formada em pedagogia.
“A intenção é ampliar o projeto para ajudar outras entidades, por exemplo, as maternidades, com a doação de mantas, casaquinhos e sapatinhos. Os reeducandos acharam ótima a ideia de expandir a produção e se prontificaram a ajudar”, destaca. Ela pontua que os itens serão lavados e desinfetados antes das doações, que devem ocorrer até o final deste mês.
‘Instinto solidário’
Maria Inês conta que está há pouco tempo na unidade. “Quando cheguei, vi um dos reeducandos fazendo crochê e conversei com o diretor do CR para implantar o projeto”, conta a servidora, complementado que a iniciativa busca não somente ajudar as entidades, mas também colaborar com os próprios presos. “Por conta da pandemia, eles (detentos) não estão trabalhando fora da unidade. Neste sentido, o projeto visa mostrar que os reeducandos podem participar de um trabalho solidário e se ocuparem mais, tornando o confinamento mais tranquilo e também valorizá-los e desenvolver o instinto solidário”, finaliza.
Diretor do estabelecimento penal, Otacio Manoel da Trindade Filho, ressalta a importância das doações durante o inverno. “Essas toucas certamente propiciarão um pouco de afeto e carinho aos idosos, principalmente neste período de noites frias”, pontua.
Fonte / Foto: Secretaria da Administração Penitenciária
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