Delegados esclarecem o crime durante entrevista coletiva |
Registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, o caso foi investigado inicialmente pela especializada e, posteriormente, transferido para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Mogi Guaçu que, em conjunto com a Delegacia Seccional, prosseguiu com as apurações.
O trabalho investigativo e de inteligência das forças policiais analisou imagens de câmeras de segurança e ouviu testemunhas, conseguindo prender temporariamente, no dia 17 de abril, a mãe da vítima, que acabou mudando sua versão dos fatos e confessou o crime.
Presa na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, a mãe entrou em contato novamente com a Polícia Civil, na terça-feira (28), informando que desejava esclarecer onde havia escondido o corpo da filha.
Com as devidas autorizações judiciais, a indiciada foi trazida novamente a Itapira, juntamente dos investigadores, delegados, médico-legista e agentes penitenciários, e as buscas foram iniciadas pela madrugada, sem sucesso.
Ontem pela manhã, os trabalhos foram retomados e o corpo localizado às margens do Rio do Peixe. “A criança foi enterrada nua. Ela [mãe] tirou sua roupa e a fralda, jogou no rio, e a colocou no buraco de barriga para cima”, disse o delegado seccional José Antônio Carlos de Souza.
De acordo com o delegado, o buraco foi cavado com uso de uma colher de pedreiro, que foi devidamente apreendida.
O caso foi encerrado e o inquérito policial (IP) relatado com pedido de prisão preventiva da mãe da criança, que foi indiciada por homicídio doloso por omissão com dolo eventual e ocultação de cadáver.
A presa deve ser transferida, em momento oportuno, para a Penitenciária Feminina de Tremembé (SP).
Fonte: Secretaria de Segurança Pública
Por Nathalia Pagliarini
Foto: Divulgação / Polícia Civil
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