Dia do Perito Criminal é Comemorado pela Secretaria de Segurança Pública

O trabalho do perito exige tanto o deslocamento à cena de
um crime quanto análises laboratoriais 
Coletar, analisar e processar os vestígios de cenas de crime. Essas são as principais atribuições de um perito criminal. No Estado de São Paulo, os peritos integram a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) e atuam em seus órgãos subordinados: o Instituto de Criminalística (IC) ou o Instituto Médico Legal (IML).

Os peritos da Polícia Científica são acionados para atender a locais de crimes, com o intuito de identificar, colher provas e posteriormente analisá-las, contribuindo assim de maneira fundamental para a elucidação destes casos.

“Todos são iguais perante a perícia. A perícia serve para defender os direitos individuais. Sem a perícia não há inocentes ou culpados. É uma ferramenta que contribui para a justiça social”, afirma Antônio Vitório Cecere, perito criminal representante da Polícia Científica no Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICCR/SP – COI/SP.

As perícias, geralmente, são realizadas em locais de crimes, acidentes de trânsito ou incêndios e elas podem ser requisitadas por diversas autoridades: Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Polícias Civil e Militar.

Depois que o laudo pericial é emitido para a autoridade solicitante e o inquérito concluído, os envolvidos podem solicitar cópia do documento, inclusive, por meio de procuração. A exceção fica para casos em segredo de Justiça.

Dinamismo

Como o trabalho do perito policial exige tanto o deslocamento à cena de um crime quanto posteriores análises laboratoriais, exercer o ofício requer versatilidade e demanda uma série de atributos. “Para se tornar um bom perito, antes de qualquer outra coisa, é preciso que o indivíduo tenha interesse em ajudar as pessoas e também muita curiosidade. É preciso que exista um anseio pela elucidação do crime. Eu sinto que escolhi essa profissão por vocação”, afirma Alex Gehringer Ursini, perito criminal assistente técnico da Superintendência da Polícia Científica.

No local (como são chamadas as cenas de crime) é seu trabalho fazer o possível para que as evidências sejam localizadas e também garantir que não sejam “contaminadas” por meio de manuseamento inadequado por profissionais não especializados.

A colheita dessas provas é realizada com base em uma série de protocolos e procedimentos técnicos, já a posterior análise – em laboratório – coloca à prova todo o conhecimento técnico destes profissionais. No caso de vítimas fatais é função do perito analisar os eventuais ferimentos, com o intuito de contribuir para a reconstituição do ocorrido.

Para se tornar um perito da Polícia Científica só há um caminho: os concursos públicos realizados por intermédio de edital. Após a aprovação, o curso de formação e especialização é realizado na Academia de Polícia (Acadepol).

Dia do perito criminal

Dia 4 de dezembro é comemorado o Dia do Perito Criminal. Para a perita Maria Paula Valadares, assistente técnica da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, o registro é extremamente importante por dois fatores distintos. “A data (Dia do Perito) é importante não apenas para informar a população a respeito da existência desta classe profissional, mas também para lembrar o próprio perito a respeito da importância do seu trabalho”, afirma.

“Eu trabalhei por 10 anos atendendo aos locais de crime, hoje, como assistente da Superintendência, o trabalho é menos em campo e mais gerencial e administrativo”, conta. “O que não diminui o número de demandas para as quais precisamos encontrar respostas”, prossegue a perita.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

Foto: Divulgação / Polícia Científica

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