DIG Cumpre Mandados no Combate a Pedofilia e Pornografia Infantil em Catanduva

O delegado Hélvio Roberto Bolzani afirmou que dois
mandados foram cumpridos em Catanduva
O Ministério da Justiça e as polícias civis dos Estados deflagraram na manhã de quinta-feira (28) a 4ª fase da Operação Luz na Infância. O objetivo foi apurar crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. São investigados crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil. Em todo país, até às 11h30, 106 pessoas haviam sido presas.

Em Catanduva, policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), coordenados pelo delegado titular Hélvio Roberto Bolzani, cumpriram dois mandados de busca e apreensão, nos bairros Jardim Sales e Parque Glória II.

Durante a ação dos policiais foram apreendidos notebooks, celulares, câmeras fotográficas, pen drives, cartões de memória e um Playstation III, uma vez que havia indícios de que eles estavam sendo usados para armazenamento de arquivos contendo vídeos e fotos de pedofilia.

“Um dos suspeitos, cuja identidade não será divulgada, foi abordado dentro da sala de aula em uma universidade, em São Paulo. No notebook que ele mantinha em sua residência no bairro Butantã, foram encontrados diversos arquivos de foto e vídeo com conteúdo ilegal. Ele foi preso e conduzido ao 10º Distrito Policial de Osasco, onde está sendo autuado em flagrante”, disse Bolzani para a reportagem do Alta Tensão.

O outro alvo dos policiais, que reside no bairro Parque Glória II, também foi autuado em flagrante na sede da delegacia especializada por armazenar vídeos e fotos contendo exploração sexual infantil no cartão de memória de seu celular. Os arquivos haviam sido deletados, mas os policiais conseguiram recuperar pouco mais de 8 Gb, dentre vídeos e fotos ilegais.

O delegado arbitrou fiança em R$ 5 mil a qual não foi satisfeita, sendo o investigado encaminhado à cadeia pública local.

Estados e Distrito Federal

Policiais civis de 26 Estados e no Distrito Federal saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão. Todos os averiguados foram presos em flagrante por armazenamento e compartilhamento de materiais encontrados nos locais de buscas.

A 4ª fase da operação envolveu 133 cidades e foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais de 1.500 policiais participaram das buscas. A maior parte das prisões ocorreram nos Estados de São Paulo e Goiás.

As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.

Por Marcelo Ono

Fonte: Secretaria de Segurança Pública

Foto: Arquivo / Alta Tensão

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